A boca dele roçou a dela num quase-beijo. Um toque leve demais, insuportavelmente leve. Camille prendeu o ar. Adam desceu a outra mão pela cintura dela, guiando-a até que ela estivesse sentada sobre uma de suas pernas, sem pensar, sem planejar, apenas reagindo ao instinto que os consumia. O corpo dela colado ao dele arrancou um gemido contido de ambos.
— Camille… não me peça para ser forte agora.
Ela deslizou os dedos pelo peito dele, sentindo o músculo tensionar.
— Eu não pediria. Respondeu, a voz arranhada.
A confissão rachou o autocontrole dele. Adam encostou o rosto no pescoço dela, respirando fundo ali, como se buscasse coragem. Tudo fazia o corpo dela reconhecer um desejo antigo. Um desejo perigoso demais para ser ignorado.
— Você está me matando... Adam murmurou, a boca quase tocando a pele dela.
As mãos dele deslizaram pela cintura, pela curva das costas… até encontrar a pele no limite do tecido. Camille sentiu um arrepio subir pela espinha. Ele ergueu o rosto, e finalmente o