Pov. Ethan
O relógio da sala do conselho parecia rir de mim. Tic-tac. Tic-tac. Cada segundo que passava, cada movimento de Helena, me lembrava que estávamos em território minado. E Isabella… Isabella estava ao meu lado, firme, mas vulnerável.
— Ethan, temos que falar sobre os contratos — disse Adrian, colocando uma pasta à minha frente. — Há indícios de manipulação ainda mais sofisticada. Helena planejou isso com alguém de fora.
Meu estômago gelou. Isso já não era apenas guerra emocional; agora era guerra corporativa. E Helena era capaz de qualquer coisa para me atingir — e de lambança, atingir Isabella também.
Olhei para a porta do escritório. Ela podia entrar a qualquer momento. E talvez dessa vez não fosse apenas palavras ou manipulação — mas algo físico, concreto, perigoso.
— Adrian, bloqueie imediatamente qualquer assinatura digital até nova ordem — ordenei. — E me avise imediatamente se houver qualquer tentativa de acesso não autorizado.
Ele assentiu, compreendendo a gravidade.