A luz suave da manhã filtrava-se pelas cortinas brancas do quarto, tocando com delicadeza o rosto sereno de Isabelle. Matteo já estava acordado havia alguns minutos, mas permanecia deitado, simplesmente observando a mulher que fazia seu coração bater de forma diferente. Cada traço dela o hipnotizava. Os cabelos negros espalhados pelo travesseiro, os cílios longos que projetavam sombras suaves sobre as bochechas, e aquela expressão tranquila que o fazia esquecer de tudo.
Com o coração transbordando de um amor silencioso, Matteo ergueu a mão e acariciou o rosto de Isabelle com ternura. Seu toque era leve, como se temesse acordá-la de um sonho. Mas ao sentir o calor suave dos dedos dele, Isabelle se remexeu e abriu os olhos lentamente.
Os olhos de ambos se encontraram, e por um instante, o tempo pareceu suspenso. Havia tanta coisa dita naquele silêncio. Amor, gratidão, medo, esperança. Matteo sorriu e beijou-lhe a testa, antes de se levantar.
— Bom dia, minha Isa. — disse, com a voz rouc