Isabelle fechou com cuidado a porta do quarto de Catherine, sentindo ainda o eco dos últimos acordes que haviam preenchido a noite. A pequena, enrolada nos lençóis florais, murmurava entre sonhos e agitava o edredom como se buscasse abrigo em algum lugar encantado. Ao pé da cama, Isabelle se abaixou, pousou um beijo suave na testa da filha e sussurrou:
— Durma bem, meu anjo. Amanhã teremos uma grande aventura.
Catherine, com um suspiro contente, ajeitou o ursinho ao lado e fechou os olhos. Depois de alguns segundos, Isabelle ergueu-se e deslizou pelo corredor iluminado apenas por arandelas antigas. A cada passo, seus saltos suaves faziam um leve estalo no assoalho de madeira polida. O coração ainda batia rápido por causa do piano que tocará sob olhares familiares e do sorriso orgulhoso que Dominico lançara em sua direção.
Quando chegou ao topo da escadaria, um leve ruído chamou sua atenção — sussurros vindos do antigo escritório. Partes da família haviam se recolhido, mas a porta entr