Minhas mãos ainda não pararam de suar. As minúsculas gotículas em minha palma dão um brilho reluzente à elas, quase lúdico, fazendo com que esse momento se torne menos incômodo. O fato das minhas mãos suarem quando fico ansiosa sempre me incomodou, mas agora esse detalhe era quase irrelevante, pois sei que no momento em que eu estiver perto de Aleksander, isso irá cessar.
Desço do táxi e sigo adentro da cafeteria, a primeiro momento me surpreendo com o local. Luzes amarelas por todo o teto dão um toque intimista e aconchegante, a decoração toda em tons de cinza e preto se destaca com o jogo de luz. Esperava uma cafeteira mais movimentada, e perceber que Aleksander se preocupou em escolher um lugar mais reservado para nosso café, me deixa ainda mais excitada. Ele queria um momento só nosso, com poucas pessoas como platéia, e confesso que eu também. Não queria correr o risco de ser vista por outro aluno da faculdade junto com nosso professor. Isso seria totalmente antiético e infelizm