Eu já estava no meu limite.
Deixar Alice na escola havia sido um desafio emocional que me desgastou por completo.
Cada lágrima dela, cada silêncio, cada recusa me destruía por dentro.
Senti o nó na garganta se apertar quando virei as costas para aquela porta, mas sabia que não tinha outra escolha.
Precisava voltar ao trabalho. Precisava manter a compostura.
No entanto, o universo parecia disposto a testar minhas forças até o último fio.
Assim que atravessei o portão, dei de cara com Isaías.
Justo ele.
O rosto dele se contorceu numa expressão que misturava desprezo e frieza.
Não precisei de mais nada para saber que aquele encontro não terminaria bem.
— Que surpresa desagradável — ele disse, o tom de voz afiado como uma lâmina.
— Deixando Alice, ou melhor, tentando deixá-la na escola, imagino. Sempre um drama.
Eu cerrei os dentes, tentando manter a calma, mas sabia que qualquer tentativa de diálogo com Isaías era como andar em um campo minado.
— Não é