32. tudo ruindo
Ele a puxou pela cintura e a boca dele desceu sobre a dela em um beijo desesperado e faminto. Cecília resistiu por um instante, mas depois derreteu em seus braços, as mãos agarrando sua camisa enquanto ele a pressionava contra a mesa de leitura.
  O gosto dela era como fogo e pecado, algo que ele jamais deveria tocar de novo — mas que não conseguia abandonar.
  Os dedos dele traçaram a curva do corpo dela sob o tecido fino da camisola, e ela arfou quando ele a puxou ainda mais para perto, o corpo dele moldando-se ao dela de forma indecente.
  — Eu te quero, Cecília — ele murmurou contra seus lábios. — Sempre quis.
  Ela não respondeu, mas o modo como seu corpo se curvava em direção a ele, como se procurasse cada toque, cada beijo, já dizia o suficiente.
  Mas então… o som seco de um livro caindo cortou o ar.
  Max congelou. Cecília ficou rígida em seus braços, o peito subindo e descendo em pânico.
  Ele se virou devagar… e o que viu fez seu sangue gelar.
  Eduardo estava parado na entr