Anyelle
Lágrimas silenciosas escorreram dos olhos de Liz, que parecia vir de um lugar profundo de dor e confusão. O silêncio na sala era quase palpável, eu entendia sua dor, mas eu não podia baixar a cabeça e permitir esse comportamento.
Lara tenta amenizar a situação, se aproximando de Liz.
— Você sempre quis um irmão, agora tem quatro — Lara diz.
O olhar dela era uma mistura de incredulidade e sofrimento.
— Quer tocar minha barriga? — perguntei, estendendo a mão para guiá-la.
Liz tocou minha barriga com a ponta dos dedos, e um soluço profundo escapou de seus lábios ao sentir os chutes dos meninos. Era uma reação instintiva, a vida pulsando sob suas mãos, algo que ela não podia negar.
— É sua irmã, meus amores — falei para os bebês, segurando as mãos de Liz, sentindo o calor e o tremor delas. — Eu sei que é difícil acreditar, minha princesa — continuei, tentando conduzir cada palavra com verdade e carinho. — Sei que você ama aquela vagabunda, mas ela mentiu por todos esses an