O Reencontro Inesperado
ISABELA
Quando minha tia Benedita estacionou o carro na frente da pousada, uma onda de reconhecimento me invadiu. Por incrível que pareça, eu tinha minhas lembranças sobre aquele lugar. A fachada acolhedora, com as buganvílias roxas florescendo, o jardim bem cuidado e a placa de madeira com o nome "Pousada". Era um vislumbre do passado que minha mente ainda segurava com firmeza.
— Então você se lembra daqui? — minha tia perguntou, os olhos brilhando com uma esperança cautelosa.
— Claro! — respondi, um sorriso genuíno se abrindo em meu rosto, um alívio misturado à confusão. — Lembro-me somente de quando eu cheguei aqui, da senhora me recebendo bem aqui na entrada, me dando o melhor quarto... — Ela sorriu confiante, um sorriso que parecia me assegurar de que as coisas iriam dar certo naquele tempo que eu havia tirado para mim, uma espécie de licença para me reencontrar.
Desci do carro, sentindo o ar fresco do interior, e fui para trás, retirando minhas malas