Eu odeio seu jeito meigo e fofo Eu odeio seu jeito de bom moço Eu odeio ele por ser tão carinhoso, por querer que nosso casamento dê certo Eu odeio ser amada por ele Eu odeio odiar ele. Um casamento forçado sem amor, foi oque me levou até ele. Andrew é tudo que abomino, ele é bom demais, carinhoso demais. Já eu sou completamente o oposto, sou ruim demais, perigosa demais, sou uma mafiosa fria e sem sentimentos. Era óbvio que esse casamento não daria certo. Como me enganei, o amor me pegou, e achei que seria feliz com o homem ideal, mero engano. Depois de tantas traições e humilhações que o fiz passar, ele me perdoou, mas na única vez que fui inocente, ele me mandou embora. Nosso casamento foi anulado, me vi desesperada e grávida de gêmeas, a França foi meu novo lar e depois de três anos ele aparece e se mostra arrependido, mas meu coração está magoado e estou de casamento marcado com outro homem.
Leer másBeatrice Carter
— Figlia, eu preciso te tirar daqui, você corre perigo, o Cobra não brinca em serviço, viu o que aconteceu com sua mãe e agora a sua babá. — Meu pai diz em meio a preocupação. — Não vou deixar Palermo Papà, não vou abandonar você e nem as meninas. — Eles também podem matar as meninas Beatrice, todas correm perigo, quer que elas morram também? — Ele fala alterado e com lágrimas nos olhos. — Não papà, mas me casar, isso não é solução. — É o filho de um grande amigo meu, o casamento ajudará tanto a nossa famiglia quanto a dele. — Mas um casamento forçado, com alguém que eu não amo e nunca vou amar. — Figlia é só por um ano, ele precisa de minha ajuda para salvar suas empresas, e eu preciso dele para te tirar daqui. — ele diz alisando meu rosto. — Não sabia que me odiava tanto. — Não te odeio, eu quero seu bem, eu já vivi por anos essa vida, eu sei o perigo que é, não quero você e sua sorella levando o mesmo fim da sua madre. — Você é ridículo senhor Carter, sabe que isso não funcionará, Cobra vai me encontrar de qualquer forma. — Só quero que se afaste de Palermo por um tempo Figlia, ele vai te procurar em qualquer lugar, qualquer outro país, nunca imaginaria que você continuará na Itália. — Bem pensado, porém vai demorar, mas ele me encontrará, esse casamento não adiantaria de nada. — Já chega Beatrice, você vai casar com ele sim, vai morar em Florença, e vai largar essa vida bandida como eu larguei um dia. — Sta bene, mas com duas condições. Primeiro, eu não irei largar essa vida bandida, vou querer tocar o terror em Florença, segundo, eu não serei fiel. — Se quer continuar nessa vida mesmo morando em Florença, que continue, você já é maior de idade e sabe oque é certo e errado, só tenha cuidado, e espero que esteja brincando com essa ideia de ser infiel, sabe que a máfia não aceita infidelidade. A partir do momento que casar, você deve respeito a ele. — Nem em sonhos senhor Carter, jamais serei de um homem só, a sua antiga máfia não manda em mim, eu tenho a minha própria máfia e nela mando eu. — Ai Trice quem pode com você? — Ninguém, o senhor já deveria está acostumado com isso. Então como é o nome do futuro corno? — Andrew. Então é isso, eu irei embora, largarei minha vida, meu pai, minhas amigas. Estou indo morar em Florença, me casarei e serei feliz, até parece, o tal Andrew que me aguarde, farei da vida dele um inferno, pois já o odeio por ter aceitado essa palhaçada de casamento. Talvez eu até goste da ideia de ir, adoro infernizar os homens, sou ótima nisso. Os dias se passaram e hoje irei para Florença, se estou empolgada? Claro que não! As meninas fizeram uma festinha de despedida pra mim e fiquei emocionada, eu amo demais minhas meninas. — Amiga eu não vou suportar viver sem você. — Nanda fala com lágrimas nos olhos. — Se você fizer amizade com outra, eu juro que pego o primeiro vôo para Florença e te mato. — Mili fala fazendo todas rirem, ela é a mais esquentada do grupo. — Fique com todos os caras de Florença, mostre o poder da sentada de Beatrice Carter — Lua fala com um sorriso safado no rosto, fazendo a Nanda arregalar os olhos. — Que horror Lua, ela vai casar. — Nanda fala e todas riem. — Ela vai casar e não virar freira — ela diz e tem toda razão. — Eu prometo cuidar do galpão e continuar com o trabalho das Viúvas Negras — minha irmã está triste, mas no fundo ela me deu forças para ir, ela tem medo assim como meu pai. — Acho bom Bia, confio em você para ser a líder, você é minha sorella e agora comigo longe está em suas mãos — me sinto mal por deixá-las, mas prometo convencer meu futuro maridinho a permitir que elas morem comigo e lá nós tocaremos o terror. Sou fria, sem sentimentos, mas com elas é diferente, as meninas, meu pai e minha irmã são minha família e por eles eu mato e morro. Depois de uma despedida dolorosa, vou para o Aeroporto pegar o jatinho. Embarco no jatinho de minha família, encontro o piloto e sorrio pra ele. — Buona notte Felippo — dou um beijo perto de sua boca que o deixa animado, já fiquei com ele várias vezes e posso afirmar que é uma delícia. — Buona notte senhorita Carter, espero que aprecie a viagem — agradeço e o deixo terminar de verificar as coisas em sua cabine. Sou apresentada a aeromoça que me servirá essa noite e está tudo pronto para seguirmos viagem. Acordo com o balançar da aeronave que passava por turbulência, acabei pegando no sono nem sei por quanto tempo. Chamo a aeromoça que logo vem até mim. — Pois não senhorita. — Me diz uma coisa, ainda falta muito pra chegar? — Não senhorita, falta apenas uma hora. Precisa de algo? — Sim, quero uma dose de whisky e uns queijos. — Certo trarei imediatamente. Então fiquei bebendo, pedi 1,2,3 doses, a aeromoça ficou vindo o tempo todo, não tenho culpa de acabar logo, quem manda eles serem mesquinhos e colocar apenas um pouco. — Violett quero mais uma — já estou até íntima da moça. — Aqui senhorita, eu trouxe a garrafa toda dessa vez. — Tá me chamando de cachaceira, eu lá sou mulher de beber uma garrafa, eu bebo logo duas querida —ela sai sorrindo, gostei dela. Eu já estava um pouco alterada, ainda aguentaria mais, porém o Felippo mandou apertar os cintos que já vamos pousar. Desci do jatinho cambaleando, peguei minhas malas, eu estava vendo tudo em dobro. Esse whisky estava batizado, tentaram me embebedar, eu só bebi 3 copos, ou foram 13. E agora, quem veio me buscar, papai disse que seria meu futuro maridinho. Mas quem disse que sei quem é, nunca nem vi na vida. Vou casar com um cara que não vi nem por foto, e se for careca, barrigudo e ter pinto pequeno, não que eu vá transar com ele, isso jamais. Primeiro fui ao banheiro, porque não sou obrigada a esperar. No caminho acabou esbarrando em um homem delicioso. — Que isso ragazza, olha por onde anda. — Ah vai se ferrar, eu estava bem plena, você que esbarrou em mim. — Que boca mocinha. Acho que você precisa de uns beijos para acabar com essa rebeldia. — Até que você é bonitinho — apesar de está vendo dois dele, posso afirmar que é lindo. Ele me pega de jeito me prensando contra a parede e me beija ferozmente, nossas línguas brincam uma com a outra. Era um beijo viciante, com pegada, que homem é esse meu pai amado. Fomos interrompidos pela falta de ar. Vejo algumas pessoas nos olhando incrédulos. — Nossa ragazza, que pegada você tem — ele me encara com um sorriso cafajeste no rosto — Qual é o seu nome? — Vai ficar sem saber — Saio de perto e o deixo sozinho sem entender nada. Tadinho do meu futuro maridinho, mal cheguei e já coloquei chifre nele. Mas também, eu nunca disse que prestava.Epílogo Denise, a tal amante do Cobra, que se passou por amiga da mamãe. Gente, o ex noivo e a ex amiga da mamãe, só podem ter aberto os portões do inferno mesmo. — Suas vadiazinhas, o que fizeram com ele? Ela fala do tal William, que se encontra inconsciente no chão, uma bela imagem de se ver. Ela parou na frente dele e se abaixou verificando seu pulso. — Relaxa, ele ainda tá vivo... por enquanto. Ela me olhou com seus olhos em chamas. —Tão escrotas como a mãe. Tríce matou meu homem, agora ela vai sofrer as consequências, vou me vingar onde mais dói, nas princesinhas da mamãe. —O Cobra era um merda, morrer foi pouco. — Cansei de vocês. Ela aponta a arma para nós. —Vamos morrer. — Ayla chora. Eu fico na frente da Ayla. Ouço o disparo e fecho os olhos, meu medo era de ter pegado na minha irmã. Quando abro os olhos, a vadia está caída no chão, com um tiro na cabeça. Vejo minha mãe e minhas tias todas armadas. Ayla corre e abraça a mamãe, e eu paraliso, me
Aisha ( filha de Tríce e Andrew)Acordei com uma forte dor de cabeça, quando abri os olhos, vi que estava em um lugar escuro, olhei para os lados e vi Ayla toda amarrada, e acabei percebendo que eu também estava amarrada.Então me dei conta que nós havíamos sido sequestradas. Puta que pariu, nós fomos sequestradas. Quem foi o novo morador do inferno que me sequestrou, como ousa fazer isso com a filha de Beatrice Carter, estão pedindo para morrer, eu sou uma Carter, como se atreveram a pôr as mãos em mim. Grito desesperadamente por minha irmã, que se encontrava desacordada.— O que foi, o que aconteceu, onde estamos?—Não sei onde estamos, só sei que vai ter gente morta, eu vou acabar com todos que se atreveram a encostar um dedo em nós. — Ai meu Deus, o que vamos fazer? — Você eu não sei, mas eu vou matar cada um.—Aísha calma, você não é a mamãe, você não tem uma gangue como a mamãe tinha, nem usar armas você sabe... ai meu Deus vamos morrer. — Somos filhas de Beatrice, a dona da
Aaron (filho mais novo de Tríce e Andrew) Beca, amiga das minhas irmãs, havia me ligado perguntando se elas ainda estavam em casa, por que ela tinha combinado com elas de se encontrarem no shopping, já faz três horas e as minhas irmãs não apareceram. Liguei pra elas e para todos os conhecidos e nada das meninas, já comecei a me preocupar. Eu já havia chamado a polícia, estão todos aqui na minha casa. Estou desesperado, minhas irmãs foram sequestradas, nós já sabíamos que elas haviam sido sequestradas, pois havia uma testemunha na rua e contou tudo a polícia, a testemunha disse que viu um carro preto e uns homens saindo de dentro do carro e levando as minhas irmãs, a polícia já está investigando, meus pais já estão voltando de viagem, minha mãe entrou em pânico, achando que pode ter sido um de seus inimigos. Mesmo se passando anos que a minha mãe abandonou a vida do crime, ela ainda tem medo que possa ter restado algum inimigo, mesmo ela já tendo matado o tal cobra, que era o pio
Beatrice Carter Andrew levou Ayla e Aisha para a casa dos meus sogros e eu fiquei em casa, pois estou me sentindo mal, faz dias que ando tendo umas tonturas e enjôos, não falei nada ao Andrew, mas desconfio de uma nova gravidez, hoje irei ao médico ter a certeza. Não foi surpresa quando o médico confirmou a gravidez, eu já sentia que estava grávida. Chego na casa dos meus sogros e caminho emocionada até eles. — Oque aconteceu amor, você ainda está passando mal, oque aconteceu, porque está chorando? — meu marido como sempre desesperado. — Estou grávida. — ele me olha arregalando os olhos. Meus sogros vibram de alegria. — Oque disse? — ele pergunta ainda em choque. — Não sou mulher de enrolar, não sei ser romântica, muito menos fazer todo aquele alarde para esconder uma gravidez, por isso falo na lata, amor estou grávida e você será papai novamente. — vejo Andrew se emocionar e seu sorriso é enorme. — Eu sou o homem mais feliz desse mundo, você me deu os melhores pre
Beatrice Carter — Eu não posso. — respondo. — Oque? — Will me olha e vejo desespero em seu olhar. — Desculpa Will, mas eu não posso me casar com você. — Olha a vergonha que você está me fazendo passar na frente da minha família, dos meus amigos. — Will me olha e vejo fúria em seus olhos, ele pega meu braço forte e me puxa pra ele. — Me larga Will, entenda que não te amo. — Não Trice, eu não vou deixar você ir atrás daquele merda. — Me solta Will, eu amo o Andrew, é com ele que quero ficar. — vejo as pessoas espantadas e começa uma confusão. Laísa socorre sua mãe que parece que vai desmaiar. — É COMIGO QUE VAI FICAR, COMIGO! — ele aperta forte meu braço e fico em choque, Will nunca se mostrou violento. — Larga ela, idiota. — Nanda se aproxima. — Não se mete garota, Trice eu te amo, você não pode me abandonar. — Eu não te amo William. — sinto um tapa no rosto e fico furiosa, não acredito que ele me bateu. — Você é uma vagabunda. — as pessoas entram em pânic
Beatrice Carter E chegou o dia do meu casamento, optamos por casar no jardim da casa dos pais dele, era amplo e lindo, tinha uma bela vista e um gramado perfeito. Minhas amigas estavam aqui, finalmente as reencontrei. — Que saudades amiga. — Nanda fala e fico surpresa com o tamanho da barriga dela, ela está com seis meses, e é um menino, nosso pequeno Ethan, ela e o Lucca estão juntos e felizes. — E como esta nosso pequeno Ethan? — Chutando muito. — ela sorrir e vejo um brilho diferente nela, ela realmente ama o marido. — E você amiga, se escondeu tanto que o Andrew acabou encontrando. — Isso foi o acaso. — Acaso ou destino? — Nanda diz e só não xingo ela, pois está grávida. — Meu destino é o William. — Se ele te faz feliz, quem somos nós para julgar. — Lua diz. — Não concordo, eu não fui com a cara dele, e vocês sabem que quando pego ranço, sempre tenho razão. — Mili fala e não sei porque não gostou do Will. — Ele é um amor, e ama as meninas — Você falava isso da va
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