Jonas congela a alguns degraus da entrada. A luz lá embaixo pisca como uma vela prestes a se apagar, e a silhueta à frente permanece imóvel, como se soubesse que ele está ali, esperando.
Mas o chamado se intensifica dentro da cabeça dele — como se a própria escada puxasse seus pensamentos para baixo.
Ele fecha os olhos por um instante, respira fundo… e recua.
Volta pelo corredor escuro, ofegante, sentindo o peso da atmosfera estranha ao seu redor. O som diminui à medida que se afasta da escada, mas não some completamente. Ele ainda pode ouvi-lo no fundo da mente — como se algo tivesse grudado nele.
Quando chega ao armário, suas mãos tremem.
O objeto dentro do pano preto ainda está lá.
Ele se ajoelha, segura o embrulho com firmeza e sente um leve calor através do tecido — o mesmo tipo de calor que havia na parede.
Com cuidado, desfaz os nós do pano, camada por camada. O pano está manchado de algo escuro e seco — talvez sangue antigo. E então, finalmente, o objeto se revela:
Um cilindro