AVERY WELLES
— Não! Não, por favor! — gritei, apertando a toalha ensanguentada. — Faço qualquer coisa, por favor!
— Avery!
Seus gritos fizeram meu coração vibrar mais do que o medo do maníaco com a faca a poucos metros de distância. Eu não conseguia respirar, o peso no meu peito me fazia ofegar de pânico. Logan batia na porta, gritando cada vez mais alto, em gritos desesperados
— Por favor... — supliquei. — A gente pode resolver isso. Você é uma boa pessoa...
— Você não sabe de nada!
A lâmina brilhou e o golpe me cortou a respiração. O sangue escorria. A voz dele ecoou, robótica:
— Você sempre foi a razão.
Despertei com um sobressalto, sufocada, envolvida pelo abraço quente e o cheiro familiar.
Era um sonho. Tudo um sonho.
— Merda, Avery... — murmurou Logan, acariciando meu cabelo. — Isso está piorando. Precisamos procurar ajuda. — Não respondi. Me agarrei a ele, buscando abrigo em seu silêncio calmo. Ele era meu porto seguro. — Ok? — sussurrou. Assenti. Ele relax