AVERY WELLES
Havia apenas uma quantidade mínima de palavras para descrever felicidade, e o sentimento que corria em minhas veias não parecia ser equivalente a nenhum dos sinônimos. Eu não conseguia descrevê-lo e acho que nunca conseguirei. Era mais do que felicidade, era mais do que euforia. Era mais do que qualquer coisa que eu pudesse compreender.
— O quê?
Ele soltou a respiração presa com uma risada nervosa, passando o polegar pela minha bochecha e, sem dúvida, pela base borrada. Eu estava com muito medo de piscar ou mesmo virar a cabeça, com medo de que ele evaporasse em uma névoa e as últimas quatro palavras que ele disse fossem um pontinho na minha imaginação. Ele coloca meu cabelo atrás do ombro, apoia a mão na minha nuca e olha fixamente para mim.
— Eu te amo, Avery Welles. — ele murmura, embora sua voz fosse baixa e quase inaudível em meio ao barulho ao nosso redor, eu ouvia cada palavra. — Estou ridiculamente, extremamente e irremediavelmente apaixonado por cada parte sua.