AVERY WELLES
Havia um zumbido suave percorrendo o céu de marshmallow naquela manhã. Aperto minha caneca, com a impressão descarada de “Sra. Brythe” rabiscada em letra cursiva, e me inclino na beira da varanda, apreciando a calmaria que me cerca.
Era o dia do meu casamento.
Respiro fundo, uma reviravolta selvagem percorrendo meu estômago sem um pingo de graça. Era assim desde as primeiras horas, quando acordei nervosa, sabendo que já passava da meia-noite.
Quatro semanas de planejamento se resumiram a este dia e, ainda assim, eu não me importaria com nada disso. Se os lírios fossem do tom errado de marfim, eu não me importaria. Se as tiras dos meus Jimmy Choo arrebentassem, eu não me importaria. Se o céu se abrisse e caísse uma chuva torrencial, nos encharcando até os ossos e estragando o vestido de renda caro com o qual eu estaria coberta, eu não me importaria.
Tudo o que eu queria era dizer meus votos diante dos olhos de Logan e levar meu novo marido de volta para nossa casinha