30 – O mesmo por baixo de toda dor

                Não pensei que eram quase duas da manhã. Me lancei para fora do apartamento, entrei no meu carro e acelerei em direção ao apartamento de Bea. As ruas estavam completamente vazias, então atingi meu objetivo em um tempo recorde.

                Meu coração batia freneticamente, de ansiedade e pelo novo esforço físico. Quando toquei a campainha, minhas mãos tremiam tanto que derrubei as chaves do carro. O som ecoou pelo corredor vazio.

                Eu não esperava que Bea atendesse logo, afinal ela devia estar dormindo, mas conforme os minutos se prolongaram e eu já havia tocado mais três vezes, resolvi bater direto na porta.

                - Que é isso, meu jovem? - o vizinho abriu a porta. E

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