Benjamim se afastou um pouco após o beijo, o corpo já tenso de desejo. Ele estava excitado mesmo antes de tocá-la, e, se continuasse, sabia que um simples beijo não seria suficiente. Acabaria cedendo à vontade de tocá-la novamente, como fez no café da manhã.
— Vou organizar o restante das coisas para a viagem. Você pode ir arrumar suas malas — disse, recuando para manter a distância, a voz levemente rouca.
Megan apenas assentiu, ainda sentindo o calor do momento. Saiu do escritório em silêncio, mas não sem notar o estado de Benjamim. Por mais que tentasse resistir, no fundo, ela desejava que ele não tivesse parado — que continuasse a beijá-la e a tocar seu corpo com aquela habilidade que a desarmava.
Apresada, subiu para o quarto, evitando cruzar com qualquer pessoa pelo caminho. Não estava em condições de conversar; Benjamim mexia demais com ela. Nunca sentiu uma necessidade tão intensa por um toque, uma carícia, como agora sentia falta dele.
Ao entrar no quarto, deixou escapar um su