O choro de Megan, que antes era contido, transbordou de uma vez. O medo de perder Benjamim foi tão dilacerante que só conseguiu colocar para fora naquele momento, em meio aos braços dele.
— Ei, está tudo bem... eu estou bem, estou aqui — ele sussurrou, tentando acalmá-la, enquanto a abraçava forte, como se também precisasse daquele contato para acreditar que estava vivo.
Ficaram assim por longos minutos, apenas sentindo a presença um do outro. O silêncio da casa só era cortado pelos soluços de Megan. Aos poucos, ela foi se acalmando, respirando mais fundo, até conseguir encarar o rosto machucado dele novamente.
— Você precisa de um banho... vamos subir. Como o Andrew disse, logo o médico vai chegar. Sei que sou médica, mas acho que não consigo no estado em que estou — ela disse com a voz trêmula, passando as mãos, delicadamente, pelo rosto dele.
Benjamim não respondeu de imediato. Apenas a puxou com suavidade e a beijou, com intensidade e carinho, como se precisasse ter certeza de que