Alice se levantou e foi até seu quarto, retornando com uma pequena caixa nas mãos. Ela abriu a caixa, colocou a faca dentro e a entregou a Marcos, fazendo questão de segurar sua mão por um instante a mais.
— Eu realmente gostei de jantar com você. Espero que possamos repetir — disse, com um sorriso caloroso, deixando o convite no ar.
Marcos percebeu a intenção de flerte e, com cuidado, retirou a mão, querendo deixar claro seus limites.
— Olha, acho que isso não vai rolar. Melhor sermos apenas companheiros de equipe — respondeu, firme, mas com um tom respeitoso.
Alice inclinou a cabeça, mantendo o sorriso, embora seus olhos revelassem um leve desapontamento.
— Tudo bem, entendi. Não vou insistir. Podemos ser só amigos, se for assim que você prefere — disse, com uma calma calculada.
Por dentro, Alice não estava desistindo. Percebeu que, com Marcos, precisaria ser mais sutil, avançando aos poucos para conquistar sua confiança.
— Quanto ao presente, agradeço de coração. É lindo, e eu ado