Depois de persuadir Paulo a se retirar, João ligou diretamente para Leo.
- E então, tem um tempo livre? Estou aqui embaixo no seu prédio, que tal irmos a um bar para descontrair um pouco?
Se fosse em um dia comum, Leo jamais concordaria em sair para beber durante o horário de trabalho.
Mas agora...
Pensando em todos os problemas recentes que o tem perturbado, Leo estende a mão, esfrega a têmpora.
- Estou descendo agora.
Os dois se encontraram no térreo e foram diretamente para um bar próximo.
Leo solicitou uma cabine tranquila no bar, e com um aceno generoso de mão, encomendou uma dúzia de garrafas de Louis XIII.
João olhou, surpreso, vendo a postura de Leo, seu humor agora deveria estar mais do que apenas ruim, estava à beira da explosão.
A bebida, como um mensageiro silencioso de esquecimento, chegou prontamente. Leo, ignorando completamente a presença de João, acomodou-se com uma postura cansada no sofá. As suas mãos hábeis e mecânicas, como se guiadas por uma força invisível, de