Ana não pôde evitar um grito de dor, mas imediatamente tentou se conter, reprimindo seu suspiro baixinho.
Leo, observando seu rosto de sofrimento contido, sentiu uma excitação indescritível.
- Como assim, não estava gritando tão bem agora há pouco? Grite de novo.
Ana balançou a cabeça vigorosamente, percebendo que Leo era verdadeiramente um sádico, capaz de inventar tantas maneiras de torturar.
Vendo Ana resistente, Leo se inclinou, limpando com a língua as gotas de sangue que se formaram na ferida dela.
O cheiro de sangue se espalhou, tingindo de vermelho os frios olhos escuros de Leo.
Ana, ao ver o brilho sangrento em seus olhos, sentiu um medo que vinha de dentro, lutando para estender a mão e empurrar com força a cabeça de Leo.
Ela tinha a ilusão de que Leo poderia matá-la, beber seu sangue, comer sua carne em pedaço por pedaço.
Esse homem era um demônio!
Leo, pego de surpresa, tropeçou e caiu no chão, mas, por estar em um avião particular com um carpete grosso, não se machucou.
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