Como empresário, desde que se pudesse alcançar o objetivo, faria qualquer coisa, muitos eram assim, e ele não era exceção.
Já Ana, uma idealista até o fim, mantinha seus princípios mesmo nessas circunstâncias.
Isso fazia Otávio achar que ela era um pouco rígida e tola, mas não a desgostava, pelo contrário, despertava seu interesse.
Ana se sentia desconfortável sob seu olhar, mas, por sorte, o celular de Otávio tocou, desviando seu olhar inquisitivo por um momento.
A chamada era de um subordinado, informando Otávio que, após verificação, aquele vídeo era real. Ele também havia investigado a situação da mãe de Ana, que não mentiu, Claudia estava realmente no hospital, em coma, se tornando uma pessoa em estado vegetativo.
Ao confirmar a verdade, Otávio acenou com a cabeça, desligou o telefone e estendeu a mão para Ana.
- Ana, acho que aceitarei sua proposta.
Ana suspirou aliviada e apertou a mão de Otávio, mas para sua surpresa, ele segurou firme e não a soltou.
Ana tentou retirar sua mão