(continuação narrada por Bruna)
As consultas com o psicólogo têm sido mais difíceis do que eu imaginava, mas a cada dia estou conseguindo lidar melhor com o luto. A perda de Cobra, com todos os sentimentos confusos que ela carrega, continua sendo um peso pesado. Deixar que eles se vão, mesmo com tudo o que fizeram, parece algo impossível. Mas sei que, de alguma forma, é necessário.
Gabriel tem sido meu alicerce nas horas mais difíceis. Ele é meu porto seguro, minha estabilidade em meio ao caos. Não é fácil, especialmente com as constantes confusões das mulheres do morro, que agora parecem ter se voltado contra mim. Elas se aproximam de Gabriel, se intrometem no nosso relacionamento, e as redes sociais não param de divulgar fofocas. Eu queria ter a calma da Maitê. Queria ser como ela, que se mantém distante, fria, não se importando com as fofocas. Mas eu não sou assim. Se alguém me desafiar, se alguém se meter no meu caminho, vai sentir o peso da minha ira.
Maitê tem estado diferente u