Narrado por Bruna
A brisa da noite era suave e fresca, e a música pulsava como um tambor dentro de mim, eletrocutando cada nervo do meu corpo. Eu estava ali, dançando e me deixando levar pela vibração do momento, sentindo a liberdade da tequila e a alegria da multidão. Mas Maitê… Maitê não conseguia relaxar. Havia algo em seu rosto, um peso visível, uma preocupação que não conseguia esconder, mesmo que tivesse tentado se distrair dançando comigo e bebendo algumas doses. Algo a incomodava profundamente. Eu me perguntava o que poderia acontecer ali. Se eles não nos encontraram até agora, será que algum perigo realmente existia?
Enquanto ela permanecia no balcão, sentada, eu decidi ir ao banheiro. O cheiro de álcool e comida de rua pairava no ar, mas o que eu realmente sentia era o desconforto de algo estar prestes a acontecer. Não sabia exatamente o quê, mas algo me dizia que não era uma boa ideia ficar ali por muito tempo.
Fui até o banheiro e encarei a pequena fila. Não demorou muito