A tarde caía lenta sobre a varanda, tingindo tudo com aquele dourado preguiçoso que sempre fazia Ethan relaxar um pouco mais do que admitia. Nós três estávamos no chão, sobre uma manta macia. Eu encostada em seu peito, e Luce estava brincando de arrumar o cabelo do papai Ethan, o que, na linguagem pessoal da Luce, significava fazer nós, tranças improváveis e colocar presilhas cor-de-rosa num homem que comandava uma universidade inteira, com uma força de dez homens. Era no mínimo engraçado ver ele todo derretido por uma tapinha que mal sabia falar direito.
Ethan, claro, fingia dignidade.
A cada puxão mais forte, seu maxilar travava, mas ele sorria para ela como se aquilo fosse absolutamente natural.
ETHAN: Isabella…
Murmurou ele, virando o rosto para mim enquanto Luce prendia mais uma presilha azul-marinho em seu cabelo.
ETHAN: … Se você rir disso, eu juro que…
“ Eu não estou rindo…”
Respondi, apertando minha boca para não entregar o contrário.
Luce suspirou, satisfeita, e bat