A manhã nasceu estranha, pesada. Nem mesmo o sol conseguia dissipar a tensão que pairava sobre a mansão Castro. Elisa acordou cedo, mas em vez de apreciar o café da manhã tranquilo com os gêmeos, passou os olhos ansiosos pelas manchetes.
E lá estava.
“Sophia Müller é acusada de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Escândalo pode atingir políticos influentes.”
O estômago de Elisa revirou. Ver o nome de Sophia estampado em todos os jornais e portais digitais era uma vitória, mas também um risco. Aquela mulher não era do tipo que se encolhia diante da exposição. Não, Sophia reagiria. E quando reagia, fazia isso com sangue nos olhos.
Eduardo entrou na sala, elegante como sempre, mas havia um brilho de dureza em seus olhos. Ele pousou o celular sobre a mesa e caminhou até Elisa.
Começou ... disse em voz baixa. Agora é guerra aberta.
Elisa ergueu o olhar para ele. Você acha que ela vai atacar rápido?
Ele respirou fundo, o maxilar travado. Eu não acho. Eu tenho certeza.
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Do