O sorriso de Sophia era impecável. Aos olhos de Elisa, carregava simpatia, empatia e arrependimento. Mas por trás daquela expressão doce, havia algo mais denso e sombrio: ódio puro, frio e paciente, acumulado ao longo dos anos.
Para Sophia, Elisa não era apenas um obstáculo ... era a ferida que nunca cicatrizara, a lembrança viva de que Eduardo tinha escolhido outra. E essa escolha, para ela, nunca seria perdoada.
Nos últimos dias, Sophia havia começado a colocar em prática a primeira parte de seu plano: semear insegurança. Pequenos comentários “despretensiosos” eram deixados no ar quando estavam sozinhas.
Você sabe que a vida com Eduardo pode ser… difícil, não é? ... disse em tom quase preocupado, mexendo distraidamente na xícara de café. Ele é exigente, não suporta erros. Acho que eu nunca consegui relaxar com ele… mas talvez você seja diferente.
Elisa, grávida e mais sensível, absorvia cada palavra. Não queria admitir, mas aquilo ficava ecoando na mente quando estava sozinha.
Na