O almoço com Helena e Dona Maria fora mais agradável do que João Paulo podia esperar. A mãe de Helena sorria com facilidade, animada com a companhia dos dois, enquanto Helena parecia leve, divertida e completamente aberta à presença dele. Cada risada compartilhada, cada olhar trocado, confirmava algo que João Paulo já sabia: havia uma conexão profunda e genuína entre eles, algo que não se podia apressar, mas que florescia com naturalidade.
Após o almoço, enquanto ajudava Helena a ajeitar a mesa, João Paulo decidiu que não deixaria aquele dia terminar sem criar outro momento especial para ela.
— Helena — disse ele, com um sorriso suave —, o que você acha de um jantar só nosso hoje à noite? Um lugar tranquilo, à luz de velas, onde possamos conversar, sem pressa.
Helena corou levemente, surpresa e animada ao mesmo tempo. — João Paulo… seria incrível — respondeu, sorrindo timidamente. — Eu adoraria.
Ele inclinou-se um pouco, deixando o gesto discreto, mas carregado de intenção. — Então, e