Ela assentiu com a cabeça.
Leandro curvou levemente os lábios:
— Então vamos.
Ele estendeu a mão para segurar a dela, e Marília permitiu que ele a tocasse. Só quando eles entraram no elevador, ela puxou a mão de volta.
O homem passou por ela sem sequer lançar-lhe um olhar de canto.
Serafina ficou parada, encarando os dois entrarem no elevador. Viu a silhueta do homem sumir da sua vista, e as lágrimas que ela vinha segurando acabaram escorrendo.
Dez dias atrás, ela já sabia que Leandro voltaria ao hospital para uma cirurgia. Achou que, depois de tanto tempo sem se verem, poderiam marcar um jantar quando ele terminasse.
Ela sabia que ele estava divorciado. Imaginava que talvez tivesse uma chance.
Mas, no fim, tudo não passou de uma ilusão.
As pessoas ao redor comentavam entre si.
Diógenes, depois de explicar o estado do paciente, se aproximou e deu um tapinha no ombro dela.
Serafina virou o rosto.
Ele perguntou com um sorriso:
— Já almoçou? Quer ir comigo? Eu pago.
Serafina tinha ido ao