Capítulo 645
Leandro olhou para ela:

— Quer ir ao cinema mais tarde? Mandei alguém comprar os ingressos.

— E se alguém nos vir no meio do dia?

O homem respondeu com indiferença:

— Então a gente assume.

Marília levantou o rosto:

— Leandro, eu aceitei dormir com você com a condição de que essa relação não viesse a público. Não quero ser alvo de comentários maldosos. Se alguém descobrir, acaba tudo na hora!

Assim que ouviu essa última frase, o rosto de Leandro imediatamente se fechou.

A mesa ficou em silêncio, e os dois terminaram o café da manhã sem trocar mais nenhuma palavra.

Marília se levantou, prestes a voltar para o quarto, quando o homem falou:

— Me dá uma cópia da chave da sua casa.

— Não tenho.

— Então me dá a sua que eu mando fazer uma cópia.

Marília pensou em recusar, mas, ao olhar nos olhos profundos e sombrios daquele homem e lembrar de como ele sempre conseguia o que queria sem medir esforços, acabou voltando ao quarto. Pegou a bolsa e jogou a chave para ele.

— Tenho trabalho na loja. V
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