Depois de uma transa na sala de estar, o homem a carregou de volta para o quarto e continuou a se movimentar sobre a cama, agora com os lençóis recém-trocados.
Chegou até a pressioná-la contra a pia do banheiro mais uma vez.
Marília estava há quase dois anos sem vida sexual.
Agora, depois de duas noites praticamente em claro, mesmo furiosa, ela se sentia exausta. Não tinha forças nem mesmo para levantar um dedo, deixando que ele limpasse cuidadosamente seu corpo antes de carregá-la de volta para a cama.
Leandro não foi para o quarto ao lado. Deitou-se diretamente ao lado dela, observando seu rosto delicado e suave, e não resistiu em passar de leve os dedos por sua pele.
Mesmo dormindo, ela mantinha os olhos fechados, os cílios finos e curvados repousavam tranquilamente.
Leandro a observou em silêncio por um bom tempo, até envolvê-la nos braços.
Com o rosto colado ao peito dele, a sensação de sufocamento no coração parecia ter se dissipado em grande parte. Respirava com mais facilidade.