Ela chegou muito cedo.
Saulo, muito perspicaz, pegou seu próprio café da manhã e se levantou, dizendo:
— Vou descer para comer.
Quando a porta se abriu e se fechou, o som desapareceu, e a casa ficou apenas com os dois.
— Vai escovar os dentes primeiro.
Cipriano assentiu com a cabeça e foi ao banheiro se arrumar.
Quando ele saiu, os dois se sentaram à mesa e tomaram o café da manhã juntos.
Marília tentou várias vezes perguntar sobre o que havia acontecido na noite passada, mas, no fim, não conseguiu fazer a pergunta.
Os dois tomaram o café da manhã em silêncio.
— Espere um momento, vou trocar de roupa e te levar até a loja.
Cipriano se levantou, e Marília segurou a mão dele. Ele abaixou a cabeça e olhou para ela.
— Hoje vou te acompanhar, tudo bem?
Cipriano olhou nos olhos dela com preocupação.
Antes que ele pudesse terminar a frase, Marília, com o rosto sério, insistiu de maneira firme.
— Foi você quem disse que, quando houver algum problema, temos que enfrentá-lo juntos. Você não p