Marília deu dois passos para trás, tentando fechar a porta, mas Leandro estendeu a mão e a pressionou contra ela, empurrando-a com força.
O corpo de Marília foi abalado pela força, fazendo-a dar alguns passos para trás e quase cair.
Quando ela conseguiu se estabilizar, viu Leandro caminhando em sua direção com uma expressão sombria.
No instante seguinte, o braço dela foi agarrado.
Leandro a puxou para perto, seus olhos, escuros como se pudessem derramar tinta, fixados nela.
— Marília, aquele também era meu filho. Por que você não me contou que estava grávida? Quando o perdeu, você pensou no que eu sentiria? Eu sou o pai da criança, tenho o direito de saber. Você não deveria me esconder isso!
Os olhos do homem estavam avermelhados, sua voz rouca e cheia de raiva.
Era evidente que ele estava profundamente magoado.
Marília o observou, olhando para o rosto assustador do homem, coberto de fúria.
Ela não sentiu medo.
Com calma, ela respondeu:
— Leandro, eu já te disse que adultos devem arcar