Cerca de dez minutos depois, a porta do camarote foi aberta por fora, e várias pessoas entraram. Eram rostos conhecidos.
Quem estava por último era Cipriano.
Todos encontraram seus lugares e se sentaram. O lugar ao lado de Marília estava vazio, e Cipriano, de forma natural, sentou-se ao lado dela.
Marília se sentiu um pouco desconfortável, mas as pessoas presentes já estavam acostumadas, e Valter, sorrindo, cumprimentou Marília:
— Mimi, como foi a performance do Cipriano hoje?
Marília, com um pouco de reserva, respondeu:
— Foi boa.
— Ah, seu comentário parece um pouco superficial. — Valter olhou para Cipriano. — O Cipriano provavelmente não vai ficar satisfeito, vai começar a duvidar de si mesmo e acabar se torturando!
Valter deu ênfase à palavra "torturar", e Marília ficou um pouco confusa, sem entender.
Foi então que Zélia falou:
— A Mimi é uma garota muito sincera, se ela disse que foi boa, então realmente foi!
Valter olhou para Zélia ao lado e um brilho de surpresa apareceu em seus