Marília também tinha um trauma de pegar táxi.
— Vamos.
Cipriano foi o primeiro a dar um passo para fora, e Marília teve de segui-lo.
Estar fora com Cipriano a deixava nervosa, com medo de ser flagrada por paparazzi.
Felizmente, naquele horário, a rua estava silenciosa, sem muitas pessoas.
Depois de entrar no carro, Marília soltou um suspiro de alívio.
Cipriano sabia onde ela morava e dirigiu em direção à rua.
Durante o trajeto, nenhum dos dois disse uma palavra.
Marília abriu a janela do carro, inclinou a cabeça para fora e deixou o vento fresco da noite tocar seu rosto, mas isso não amenizou a temperatura de sua pele. Ela não conseguia deixar de pensar na declaração que Cipriano fizera no palco.
Ele estava falando para ela?
Por que ela não se lembrava disso? Ela nunca o havia visto antes!
A noite estava tranquila e sem engarrafamentos, então, em cerca de meia hora, Cipriano estacionou o carro em frente ao prédio onde ela morava.
— Chegamos.
Marília acenou levemente com a cabeça, ouvin