Cipriano não mencionou o nome, mas todos sabiam que ele estava cantando para o seu objeto de desejo secreto.
Os acordes iniciais da música começaram a tocar, e a melodia familiar chegou aos seus ouvidos.
Imediatamente, o ambiente se silenciou.
Essa música, Marília já tinha escutado inúmeras vezes, mas agora, ouvi-la ao vivo era ainda mais prazeroso do que ouvir no CD.
No entanto, Marília sempre se pegava tentando cantarolar a letra, tentando lembrar-se se ela já havia encontrado Cipriano antes.
Pelo que se sabia, caso tivesse um passado com ele, não seria possível esquecer, dada a sua aparência.
Mas, até o fim do show, ela não conseguiu lembrar de nada.
Após o evento, Calypsa perguntou:
— Mimi, vocês não querem voltar com a gente? Meu namorado veio de carro, ainda tem espaço para mais dois.
— A Zélia veio de carro, vou voltar com ela.
— Ah, tá bom. Então eu e a Neide vamos embora. Nos vemos amanhã na loja.
Marília assentiu, observando-as irem embora, e logo se preparava para ir até o e