Cipriano, ao ouvi-la, assentiu com a cabeça:
— Então volte para casa cedo, conversamos sobre o trabalho amanhã.
— Certo, se cuida.
Marília abriu a porta do carro e desceu, entrando no condomínio. Mal havia passado pelo portão quando um Maybach passou rapidamente por ela.
Ela viu a placa do carro: era o de Leandro.
Ele também estava voltando naquele horário.
Marília não queria encontrá-lo, então caminhava devagar, arrastando os passos até o prédio residencial. Na verdade, sentia-se um pouco relutante em subir.
Mas ela e Leandro ainda eram oficialmente casados, e, fora dali, ela não tinha outro lugar para onde ir.
Marília subiu as escadas e entrou.
Não esperava encontrar Leandro no elevador; ele já havia descido até o térreo.
Então ele a tinha visto há pouco.
O coração de Marília se encheu ainda mais de raiva, embora seu rosto permanecesse inexpressivo. Ela apertou o botão para subir e, assim que a porta se abriu, entrou primeiro.
Leandro a seguiu.
A porta do el