Helena estacionou o carro em frente à antiga casa dos pais com o coração em disparada. O bairro parecia menor do que lembrava. As árvores, mais secas. A fachada da casa, menos imponente. Mas o peso que ela sentia... era o mesmo de sempre.
Bateu à porta com firmeza.
Quem atendeu foi Dona Tereza, a mãe que um dia foi sua segurança e agora era um ponto de interrogação em sua história.
— Helena? — a mulher murmurou, surpresa. — Você está bem?
— Preciso conversar com você. Sozinha — Helena respondeu, com os olhos fixos nos da mãe. — Agora.
Dona Tereza hesitou por u