A fumaça do cigarro pairava no ar do pequeno apartamento, envolvendo o ambiente em um manto de tensão e desespero. Clarice, sentada à beira da cama pequena e desgastada, observava sua filha Lilibet, que andava de um lado para o outro, suas palavras jorrando em um fluxo incessante e angustiado, como um rio transbordante.
A inquietação era palpável em suas mãos trêmulas, refletindo seu estado emocional instável, enquanto seu olhar perdido parecia buscar clareza em um mundo que a desprezava.
— Eu não suporto mais, mãe! — gritou, sua voz ecoando como um clamor de socorro e revolta. — Eles me olham como se eu fosse um lixo!
Aquela santa da Ivy, o Leon… o papai que só acredita nela! Clarice permaneceu em silêncio, os dedos pressionando o filtro do cigarro com tanta força que suas unhas brancas se destacavam na escuridão dos próprios pensamentos.
O que antes era uma filha cheia de esperança agora se transformara em uma mulher transtornada, apris