A cruz de Santo André sustentava Isabela com perfeição. Suas mãos estavam presas acima da cabeça, os pulsos firmes nas cintas de couro. As pernas afastadas, como ordenado. O vestido azul profundo, com bordados em ouro e camadas delicadas de seda, moldava-se ao seu corpo, contrastando com a força da posição.
O colar de couro com o nome Amalî cintilava em sua garganta como um selo sagrado. Seus cabelos escuros desciam soltos pelas costas, ondulando até a cintura, já soltos desde que ele lhe dera a ordem.
Zayn a observava em silêncio, caminhando lentamente ao redor dela. Descalço, o corpo nu da cintura para cima irradiava autoridade e desejo contido. Seus olhos percorriam cada curva, cada respiração. O som que dominava o ambiente era o da respiração dela — ofegante, contida — e o leve tilintar das correntes nas argolas da cruz.
Ele se aproximou por trás, tão perto que o calor do corpo dele fez a pele dela se arrepiar.
— Shhh... — sussurrou junto à nuca dela. — Escute.
Ela prendeu a respi