O escritório de Zayn estava mergulhado em silêncio, exceto pelo som rítmico do relógio de parede e o leve tilintar do gelo em seu copo de chá. Ele observava a pasta de exames médicos à sua frente com a atenção de um estrategista em meio à guerra. Havia passado o dia entre relatórios, reuniões discretas com membros do alto escalão de segurança, e agora, aquilo.
Os exames de rotina estavam impecáveis — sem anomalias clínicas em ambos. Nada de doenças, riscos genéticos, ou impedimentos para o contrato que os unia. Mas um detalhe o fez franzir o cenho.
No canto de um dos relatórios, a médica da família real, Hanin, havia escrito uma observação à mão, com caneta azul:
> "Amostra sanguínea apresenta combinação genética raríssima. Solicito permissão para estudo mais aprofundado. Possível mutação não patológica. Em hipótese inicial, não oferece riscos. Ao contrário, pode indicar traços cognitivos elevados. Requer confidencialidade."
Zayn não hesitou. Pegou o celular e discou diretamente para