A noite pairava serena sobre Al-Qadar, mas dentro do quarto de Isabela o tempo parecia suspenso, como se o mundo lá fora houvesse ficado em silêncio para escutar apenas a respiração dos dois.

Zayn estava recostado na cabeceira da cama cama. Isabela se deitava com a cabeça no seu peito, o lençol cobria o corpo dela. O cabelo caía em ondas escuras sobre a blusa branca dele e os olhos, embora exaustos, ainda o observavam com atenção.

— Sei que você tem cinco irmãos — ela disse, em tom suave. — Três homens, duas mulheres... você tem sobrinhos também, certo?

Zayn sorriu de leve, os dedos deslizando devagar pelos fios do cabelo dela.

— Tenho sete sobrinhos. Dois deles já estão quase adultos, um está na universidade em Beirute. Um outro... bem, o mais novo tem dois anos e é um pequeno terremoto. Ele me chama de “tio Zayzinho”... algo que só ele pode fazer.

Isabela riu baixo.

— Zayzinho? Misericórdia... isso eu queria ver.

— Ele insiste. Quando tento corrigi-lo, ele só me encara com aquela ca