A porta tinha se fechado atrás de Zayn havia menos de uma hora, mas Isabela já sentia o silêncio pesar. O chá esfriava na mesa, esquecido, enquanto ela andava pela varanda, tentando se distrair com o movimento do pátio. Guardas passavam em turnos, criadas apressavam passos, e havia algo no ar — sutil, mas presente — que lembrava a ela que o mundo lá fora não parara durante os dias na ilha.
Quando a noite começou a cair, ela estava sentada no sofá, lendo, mas sem realmente absorver as palavras. Foi então que ouviu passos firmes no corredor. Antes que pudesse levantar, a porta se abriu.
Zayn entrou, já sem o terno, as mangas arregaçadas e o olhar mais relaxado, embora ainda carregasse algo que não quis explicar.
— Está com fome? — perguntou, fechando a porta atrás de si.
— Não muito. — Ela pousou o livro e o observou se aproximar. — Deu tudo certo?
Ele assentiu, um gesto curto. — O suficiente para eu poder ficar aqui esta noite.
A resposta simples foi suficiente para dissolver a tensão