O som das malas sendo fechadas quebrou o silêncio suave da manhã. O quarto ainda estava banhado pela luz dourada que entrava pelas cortinas, e o ar tinha aquele frescor de mar que Isabela sabia que sentiria falta. Sentada na beira da cama, ela observava Zayn conferir os últimos detalhes com a calma precisa de quem estava acostumado a organizar tudo.
— Tem certeza de que não quer deixar isso para o pessoal cuidar? — ela perguntou, vendo-o dobrar a camisa que usara na noite anterior.
— Tenho — respondeu, sem desviar o olhar. — Algumas coisas prefiro cuidar eu mesmo.
O tom era simples, mas havia algo ali que soava como mais do que malas.
Isabela se levantou, andando até a varanda. A vista se abria em um horizonte quase sem fim, e por um momento ela fechou os olhos para memorizar o som das ondas, o calor na pele, o aroma salgado que se misturava ao perfume das flores tropicais.
Zayn apareceu atrás dela, envolvendo-a com os braços e apoiando o queixo no ombro dela.
— Está gravando na memór