O sol já subia no horizonte quando Zayn encostou a caneca de café na mesa e olhou para Isabela com aquele meio sorriso que sempre escondia algo.
— Vai querer conhecer a vila? — perguntou, como se não fosse grande coisa.
Ela arqueou as sobrancelhas. — Existe uma vila?
— Existe. E não é qualquer uma. — Ele se levantou, pegando a jaqueta leve pendurada na cadeira. — As pessoas dali vivem como se o resto do mundo fosse apenas uma lenda.
Isabela inclinou a cabeça, curiosa. — Isso é um convite ou um desafio?
— Os dois. — Ele estendeu a mão para ajudá-la a se levantar. — Se arrume. Vamos de barco.
Pouco tempo depois, eles desciam até o pequeno cais particular da propriedade. O caminho passava por um túnel de árvores que deixava a luz do sol entrar em pontos dourados, e a brisa já trazia o cheiro do mar mais forte. A areia clara se misturava com pedrinhas lisas, polidas pelo tempo.
No final do cais, um barco de madeira polida os esperava, com detalhes em corda grossa e assentos estofados. Jam