Conrado Queiroz
Entro na casa dos meus pais com os arquivos da investigação de Marina, já conversei com o advogado e meu pai mais cedo. Acredito que teremos boas notícias em breve.
Paço pelo hall de entrada, escuto a melodia do piano na sala da minha mãe, sigo som da música, mas ao parar a porta vejo que não é minha mãe tocando mas sim Marina.
Meu coração acelera ao ver Marina sentada ao piano, seus dedos deslizando suavemente sobre as teclas. A música é uma melodia doce e sensual, que parece envolver todo o ambiente em uma atmosfera de intimidade. Me apoio na porta, observando-a, hipnotizado pela beleza e graça que emana dela. Marina parece perdida em seus pensamentos, e nem percebe que estou ali. Seus olhos fechados, seus lábios ligeiramente entreabertos, e sinto meu peito arder de desejo.
Não quero interromper o momento, mas não posso evitar sentir a necessidade de estar mais perto dela. Dou um passo à frente e sem querer faço barulho. Ela para de tocar e se vira para mim, s