No caminho aproveito o tempo livre para mandar mensagens de desculpas para Carla. Coitadinha da minha amiga, ela merecia uma satisfação por eu tê-la abandonado sozinha na boate.
“A sua sorte é que eu te amo, sua piranha. Ah, e você vai me recompensar na sexta-feira à noite, não adianta recusar”
Sorri despreocupada ao ler sua mensagem e confirmei, aceitando o seu convite.
Onde será que ela me levaria na sexta à noite? Por Deus! Esperava que ela não convidasse os garotos da boate. Com certeza eu não ficaria com Gabriel depois de Maurice em minha vida e tudo o que ele me fez sentir, não via graça em outro homem que não fosse ele; só ele e mais ninguém. Podia estar equivocada, mas não tinha comando algum sobre meu corpo.
Levanto a cabeça para olhar as ruas da capital através do vidro da janela e espairecer. O que será que Maurice tinha para falar sobre nós? Seria um encontro? Deus! Meu cérebro fervilhava e minha respiração começou a falhar só de imaginar nós dois sozinhos naquele pequeno