— Bom dia, senhora Bárbara.
Tentei ao máximo não fazer contato visual com ela.
Bárbara comeu algumas torradas, tomou chá gelado e saiu depois de poucas palavras ditas na cozinha.
Em nenhum momento pareceu preocupada com sua filha que estava com os olhos vermelhos de tanto chorar. Apenas duas palavras ditas para a menina sem um pingo de compaixão.
— Bom dia, senhoritas.
A voz do meu patrão ecoou dentro da cozinha. Levanto a cabeça e encaro o homem lindo à minha frente, no entanto, Maurice estava muito sério. Sua filha desceu da cadeira em um pulo para abraçá-lo.
— Te amo, te amo, te amo!
Repetia, enchendo Sophia de beijos nas duas bochechas e a pequena estava muito animada nos braços do papai.
— Melinda. – Voltou a me olhar. – Venha comigo até o escritório.
Balancei a cabeça confirmando, engoli seco o meu nervosismo e me levantei para segui-lo, com minhas pernas moles. Nenhuma palavra foi dita até chegar em seu escritório.
Entro na frente conforme ele indicou, Maurice entra em seguid