CAPÍTULO 46
Maria Eduarda Duarte
Maicon fechou a cara para Sabrina e respondeu secamente:
— Eu vou me sentar aqui — olhou pra mim — Querida... pode ir onde combinamos, ok? — só que Sabrina segurou meu braço quando fui sair.
— Eu não entendi, você está com esse cara? Não tem vergonha de frequentar um lugar como esse com ele? — olhei sem saber o que dizer.
— Por que eu teria, Sabrina? — respondi com outra pergunta, já meio impaciente, ela já estragou as coisas uma vez, não gosto dela.
— Como é? — Maicon se aproximou, e com a raiva do seu rosto, vi que apertaria o pescoço dela até a morte. Então Sabrina me puxou bem perto dela.
— Não ouviu nada do que eu disse? Não é porque ele agora é Consigliere e consegue pagar para comer num lugar como esse, que vai deixar de cheirar a lixo — sussurrou no meu ouvido, fiquei imóvel, sentindo a raiva me consumir.
Maicon me afastou dela.
— O que disse pra minha esposa? — a encarou.
— Que precisam sair dessa mesa,