Diana
Três meses. Parece pouco tempo, mas pra mim foi como atravessar um furacão e sair inteira do outro lado. Minha mãe estava saudável de novo, meu trabalho ia de vento em popa e o Ethan… ah, o Ethan. Eu nunca pensei que poderia ser tão feliz ao lado de alguém. Ele me fazia rir, me fazia tremer, me fazia acreditar que talvez, só talvez, eu pudesse ser uma mulher completa.
Naquela manhã acordei tranquila, pela primeira vez em muito tempo. Vesti uma camisa leve, sentei na cozinha e comecei a comer meu café da manhã, ainda sorrindo sozinha por lembrar da noite passada com o Ethan. Tudo parecia no lugar certo.
Foi então que a campainha tocou.
No começo não dei muita bola. A casa era grande, sempre chegava gente: entregadores, visitas para minha mãe, até vizinhos curiosos. Uma das empregadas foi atender, e eu continuei mexendo distraída na minha torrada com geleia.
De repente, ouvi o grito.
— Senhora Diana! Senhora Diana! — a voz da funcionária vinha aflita, como se tivesse visto um fant