Desculpa...

Diana

Eu devia estar dormindo, mas no sonho eu estava acordada. Estava numa sala clara, de janelas abertas, cortinas leves balançando com um vento morno que cheirava a roupa limpa e bolo no forno. Havia um berço branco no centro, e eu sabia — sem ninguém me dizer — que era meu. Meu e do Ethan. Senti o peito aquecer e meus pés foram sozinhos até lá.

Quando olhei, não era um bebê. Eram dois. Dois pacotinhos minúsculos, iguais e diferentes, dormindo de lado, as boquinhas entreabertas, os dedos como botões de flor. Um mexeu a mão, como quem chama. O outro franziu o nariz e soltou um som baixinho, um “ahn” de quem sonha também. Meu coração partiu e se refez ao mesmo tempo. Eu queria tocá-los, mas tive medo de acordar, medo de que sumissem se eu respirasse alto demais.

— Oi, meus amores — sussurrei, e a palavra “amores” doeu e curou num único golpe.

Passei a ponta do dedo no punho minúsculo de um deles. A pele parecia morna, viva. O outro abriu os olhos — dois brilhos escuros, curiosos — e
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